o v da verdade
o v da
verdade
é o v
da realidade,
não o v
da
vaidade.
meus vícios e
minhas virtudes
são para
a concretude,
não para a
virtualidade:
os charutos
que fumo,
os vinhos
e
whiskies
que bebo,
são para a vida
vivida,
não para a vida
amostrada;
as orações que
faço são para
o recolhimento do
meu quarto,
assim como
o meu
gozo,
sempre
experimentado
na intimidade
de uma única mulher,
a que sabe o que quer,
e
de porta fechada.
o v
dos meus vícios
e o v
das minhas virtudes
são o v da
verdade,
não são
para satisfazer
sua curiosidade,
~ m. g. a. ~